

Enquanto você se preocupava em se empanturrar de chocolate no último feriadão, a galera interessada em um smartphone novo pela Claro teve uma grata surpresa: Galaxy X, RAZR, Galaxy Note, enfim, um punhado de celulares bacanas (e caros) por apenas R$ 9 em qualquer plano pós-pago. Parecia bom demais para ser verdade.
Segundo relatos de um grupo criado no Facebook, o #ObrigadoClaro (também virou hashtag no Twitter), a “promoção” (ou bug, para ser mais preciso) no site ficou no ar por cinco dias, tempo mais que suficiente para uma galera ficar sabendo e, claro, fazer as suas comprinhas. Na segunda-feira, o site saiu do ar e, quando voltou, todos os pedidos de R$ 9 haviam sido cancelados.
A ação da Claro, que não teve justificativa em nenhum canal oficial da empresa como o perfil @ClaroRonaldo ou a página no Facebook, gerou uma onda de cólera entre os clientes que se sentiram lesados pelos cancelamentos. Eles estão xingando até agora no Twitter, Facebook e blogs. Mas aí eu pergunto, de verdade: que direito?
A situação não é nova, mesmo. Há três anos, por exemplo, a Fnac passou por problema parecido colocando à venda, por alguns minutos, TVs de LCD e MacBooks a R$ 9 (deve ter algo sobrenatural que explique esse número). Na época toda a cadeia de eventos que se vê hoje também aconteceu: clientes revoltados, reclamações e ameaças de ir ao Procon, blablablá whiskas sachê. Na ocasião a Fnac também cancelou os pedidos e justificou: foi um erro.